Em entrevista ao site Gazeta Esportiva, Silas revela todos os seus segredos, o técnicos que o influenciaram, sobre sua carreira e como não poderia deixar de ser, sobre o Avaí, na Série A.
"GE.Net: Quais seus planos para fazer um bom papel com o Avaí na elite do futebol brasileiro?
Silas: A idéia é dar continuidade no trabalho, até porque existe um projeto para o Catarinense e para a Série A. Estão colocando o pé no acelerador e prometendo investimentos. Iremos fazer as incorporações necessárias para encarar a Série A de uma forma apropriada.
GE.Net: Você foi eleito o melhor treinador da Série B e vem mostrando um estilo de trabalho diferenciado. Quem você procura seguir nesta nova carreira?
Silas: Eu tive vários treinadores com quem aprendi muito. Acho que o Cilinho é um deles, pela forma como encarava a parte tática, a disciplina e a psicologia no esporte. Trabalhei com o Marcelo Lippi, campeão do mundo com a Itália, com o (Vujadin) Boskov, na Sampdória, o Ênio Andrade, o Muricy Ramalho. Cada um me ensinou um pouquinho e procuro aplicar isso no dia-a-dia.
GE.Net: : Qual o segredo do Paulo Silas para se transformar em um profissional competente tão rapidamente?
GE.Net: : Qual o segredo do Paulo Silas para se transformar em um profissional competente tão rapidamente?
Silas: Eu aprendi que o técnico de futebol tem que ter os jogadores na mão. Se não for assim, pode trazer psicólogo, fazer vídeos motivacionais e tudo o mais, pois não adianta nada. O time não irá render.
GE.Net: Você não tinha nenhum craque em seu elenco no Avaí, mas, mesmo assim, surpreendeu e superou favoritos na corrida pela vaga na Primeira Divisão. Como isso foi possível?
GE.Net: Você não tinha nenhum craque em seu elenco no Avaí, mas, mesmo assim, surpreendeu e superou favoritos na corrida pela vaga na Primeira Divisão. Como isso foi possível?
Silas: Aprendi muito em Portugal, na Itália e na Argentina. Não tenho que fazer nada no jogo que não tenha treinado antes. Prefiro ter um talento médio que queira evoluir do que um craque que não quer nada e só atrapalha ao invés de ajudar. Hoje o futebol não se faz mais de Pelé ou Maradona, se faz com um time todo. É melhor usar um jogador 45 minutos exaustivamente do que te-lo em campo meia-boca por 90."
Nenhum comentário:
Postar um comentário